25 de março de 2014

O Grupo de Projetos de Extensão do Cis-Guanabara (GPECIS) foi destaque no programa RG da RTV Unicamp.

Clique no link abaixo e assista a matéria.


Matéria do GPECIS sobre o Projeto Quintas Interativas

5 de março de 2014


O Projeto de extensão em Arte e Cultura do Cisguanabara nasceu em 2013, na estação da vontade e na linha do empenho da Equipe de Profissionais do Cis.


Na união dos objetivos e dons, transformou-se em ações que cumprem a missão da Instituição e da Extensão Universitária, entrelaçando saberes, vivências, culturas, arte, educação e principalmente pessoas.

Contando com a visão e apoio da Coordenadoria vigente e anterior, consolidou-se e futuramente visa transformar-se em um Programa de Extensão.

O espaço do CIS, hoje, já se caracteriza como um pólo de Extensão, ensino e pesquisa da UNICAMP acolhendo inúmeros projetos e eventos.


As atividades de Extensão acontecem durante a semana com os sub-projetos: “Terças com Arte, Terças de Teatro no CIS", "Quartas Literárias", "Quintas Criativas", "Quintas Interativas" e "Sextas de Teatro Experimental” e Brinquedoteca – facilitando e criando o hábito de cultura diária na cidade de Campinas.


Com este conceito de linguagem, o Programa recebe cerca de 600 pessoas por mês (ongs, instituições públicas/privadas, escolas estaduais e municipais, a sociedade e a comunidade universitária) que passam pelos cursos, oficinas, palestras, ensaios teatrais, entre outros, trazendo e agregando cultura, culminando na difusão espontânea dos saberes e mostra que os resultados são positivos!

Neste ano de 2014 as atividades foram iniciadas no dia 11/02, com a abertura dos trabalhos realizada pelo Coordenador Odair Marques da Silva aos alunos da ESPRO (Ensino Social Profissionalizante de Campinas).


Coordenador do CISGUANABARA Odair Marques,  abrindo os trabalhos do GPECIS no ano de 2014


Assim, é o desejo de toda Equipe do CISGUANABARA, que estas ações se multipliquem e que por meio delas possamos cumprir a missão  de extensão da Universidade frente à sociedade .

Missão do  CISGUANABARA

Promover e incentivar ações de extensão e interação transformadora entre a Unicamp e a comunidade, através da arte, da cultura e do conhecimento, valorizando a Estação Guanabara como patrimônio da cidade e contribuindo para uma sociedade mais justa, pacífica e igualitária.

Visão do CISGUANABARA
"Ser referência em ações de extensão cultural e sócioeducativa, na produção, preservação, difusão e integração do conhecimento acadêmico com as práticas culturais, sociais e populares."
PLANES/2014 - PREAC




Definição do MEC para extensão, programas e projetos (portal.mec.gov.br)


  Entende-se como Extensão o processo interdisciplinar, educativo, cultural, científico e político que promove a interação transformadora entre a universidade e outros setores da sociedade, mediados por alunos da graduação orientados por um ou mais professores dentro do princípio constitucional da indissociabilidade com o Ensino e a Pesquisa.

Entende-se como Projeto de Extensão o conjunto de ações processuais contínuas de caráter educativo, social, cultural ou tecnológico, com objetivo específico e prazo determinado.

Entende-se como Programa de Extensão o conjunto articulado de Projetos e outras ações de extensão, de caráter multidiciplinar e integrado a atividades  de pesquisa e ensino. Tem caráter orgânico-institucional, integração no territórioe/ou grupos populacionais, clareza de diretrizes e orientação para um objetivo comum, sendo executado a médio e longo prazo por alunos orientados por um ou mais professores da instituição.




No ano de 2013, singelas mas produtivas, as atividades se desenvolviam frente a alguns sub-projetos: Artesanato, Teatro, Estação de Leitura, Galeria de Arte, Culinária, Terças com Arte,  entre outros.


A população, ongs, instituições, escolas e a comunidade universitária participavam das atividades e já estavam engajadas num processo de extensão universitária mesmo sem saber.



As oficinas de artesanato já eram um ícone do Espaço, assim como a 
Estação de leitura, Galeria, Terças com Arte  e as atividades de Teatro . 

O Projeto "Quintas Interativas" solidificou as exposições de arte, ampliando o contexto de expor para "expor" o saber. É um projeto nobre que aproxima, através da extensão, o artista, sua obra e a comunidade.



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Primeira oficina do Projeto Terças com Arte - Grafitte - Março/2013

Arte Educador: Cranio
EE Sérgio Porto - Unicamp


Arte-Educador Crânio ministra aos alunos da Escola Estadual Sérgio Porto


Conceito de Extensão já estava presente: saber escutar, reconhecer que o outro traz seu saber e que junto ao conhecimento, se constrói o trabalho. Aluno do Sérgio Porto mostrando ao Arte-Educador seus pensamentos para a construção do projeto de Grafitte.

Explicação do processo, instruções, dúvidas, opiniões...


Mão na massa, ou na tinta. Uso correto do material

Disciplina, ordem, minha vez, sua vez, o nós sendo construído.

Muita cor, resultados.

Segunda Oficina do Projeto Terças com Arte  - Maio/2013
Desenho: Pequenas técnicas, grandes resultados
Arte-Educadora: Elizabeth Piva

Comunidade de Campinas participando da Oficina de Desenho



Pequenas técnicas

Grandes resultados

O Cisguanabara certifica a população 

Terceira Oficina do Projeto Terças com Arte - Junho/2013
Artista: João Bosco
Colagem

Abertura das oficinas sempre feita pela Coordenação

O artista Campineiro João Bosco

Maria Cristina Barros, organizadora do Projeto

Momento do conhecimento


Resultados fidedignos de uma exposição: sucesso.

Quarta Oficina do Projeto Terças com Arte - Assemblage 
Artista João Bosco










Projeto Quintas Interativas

No ano de 2013 O Cisguanabara recebeu a Instituição "Casa da Sopa" às quintas-feiras. Durante os meses do Projeto as crianças tiveram contato direto com artistas e obras de arte. Saindo da tradicional releitura, feita em sala de aula e de materiais comuns, as crianças experimentaram a arte pura e materiais nobres.
Agraciadas com explicações do próprio artista ou encantadas com as contações de história, o ano foi repleto de arte e cultura. O projeto mais gratificante é aquele que "vê" e "fala" através das expressões do ser. Confiram as fotos:




Abertura do Projeto em Maio/2013

Início do bate-papo, conhecendo o CIS, interagindo com o espaço e suas propostas

Interação também com os funcionários que paravam para "assistir"

Visistação às galerias, oportunidade.

David Milne-Watson- o artista! 

David explica o como e porque de suas obras, esclarece dúvidas, ouve e todos refletimos.

Interage com as crianças "abraçando" o contexto do projeto de maneira exemplar.


O mestre, a obra e seus expectadores

Mais explicações.


Contação de histórias


O artista Ulisses Júnior (Juninho)presenteia as crianças e o CIS, um momento que jamais será esquecido, por nenhuma das partes



Música, instrumentos musicais, voz, corpo, tudo presente nesta excepcional performance.

Alguns momentos da Galeria 2013





Participação da comunidade universitária, sociedade de Campinas e artistas. Extensão acadêmica em meio a eventos do cotidiano.






- Dia 13/03 às 14h,  o projeto Quintas Interativas recebe para Oficina com os alunos do Prodecad, o artista Elvis da Silva.

- GPECIS inscrito no 6o. Congresso de Extensão Universitária em Belém do Pará. Evento programado para Maio/2014.

- GPECIS prestes a participar do Edital PROEXT/2014.

- Parceria com Casa da Cultura Digital programada para este mês. Benefício aos alunos participantes dos Projetos.
A primeira oficina do ano foi aberta com os alunos da ESPRO - Escola de Ensino Social e Profissionalizante. Estas oficinas ocorrem toda terça-feira, das 15h - 17h.
Os alunos conheceram o espaço do CIS, visitaram todas as instalações, se ambientaram, passaram pelas duas exposições vigentes  (do artista Mário Gravem Borges "Rios, Ruas, Árvores e Casas e do artista Laércio alves - Releitura do patrimônio histórico de Campinas)  e seguiram para a palestra do dia: A arte como profissão. Na palestra puderam entender um pouco mais sobre as linguagens da arte e o caminho do profissionalismo nesta carreira. Dentre as mais preferidas e conhecidas profissões como artista plástico, ator ou músico, outras menos conhecidas (coreógrafo, roteirista, estilista, iluminador, regente, sonoplasta, etc)  foram elencadas de forma a se conhecer os dons já existentes, despertar e esclarecer.

Alunos da ESPRO no ambiente do CIS


Visitação a exposição do artista Mário Gravem Borges: Rios, Ruas, Árvores e Casas

Visitação a exposição do artista Laércio Alves: "Releitura do patrimônio histórico de Campinas"



18/02 - Segundo encontro - Conhecendo, manuseando, compondo, experimentando 


- tinta (aqui eles fizeram a própria tinta, mistura, relembraram conceitos cromáticos)
- fundo de tela
- a não utilização do pincel como ferramenta tradicional, quebrando paradigmas e conceitos
- a não utilização de lápis ou desenhos prévios
- técnica: monotipia rápida e improvisada
- o conhecido e o desconhecido (processo de impressão com placas diversas - acrílico, papelão, papel)
- resultados que agradam, vencem preconceitos e surpreendem pelo visual





conhecendo os materiais



Misturas, surpresas, conhecimento

Confecionando a própria tinta, novidade!




muitas, muitas perguntas

como se usa? o pincel, não pode? E agora?

É isso aí, vencendo o medo do novo











Aqui, ao final se levou em conta o processo, a quebra dos dogmas, a resistência do pré-desenho, a aplicação diferenciada da tinta e sua confecção, o tema explorado por eles. Observa-se ainda a singeleza, os pássaros, o sol e a casinha, mas mesmo em meio a predominância do tradicional desenho infantil, nota-se composições surpreendentes. 


Segundo encontro: 25/02 - Reflexões sobre a obra do artista Mario Gravem Borges e sua exposição

Aqui os alunos reutilizam a tinta feita na aula anterior

O armazém do café e o excelente espaço para a arte

Refletindo...discutindo sobre os temas



Intervenções produtivas


continuidade na técnica anterior

ousadia

começa a tomar forma

minha casa??? ficou lindo!

intervindo na gravura do outro, enriquecendo-a

Adicionar legenda




Encerrando os encontros de fevereiro, com as oficinas de artes visuais, compôs-se material para uma exposição itinerante.
A importância deste trabalho está longe do resultado visual das obras (que afinal ficaram até boas), mas vai muito além. Conta-se até um pouco de história:
No ano de 2010 a RTV-UNICAMP trocou o teto de algumas salas, descartando estas placas de gesso. Após pedido de autorização, estas foram armazenadas aguardando oportunidade de uso, lícito e adequado. Este material de descarte foi transformado em material de educação. E não só isso.
Quando o jovem, a população, o aluno, chega a um espaço de cultura e arte vai transformar e ser transformado. Esta mutação conjunta resulta em valores para todos. E um todo desta qualidade deve sair por aí "chamando" mais eus, que uma vez despertados pela proposta, venham conosco ser um todo bem maior e mais qualificado.
Entendemos por isto ações sócio-educativas e culturais.