5 de março de 2014

A primeira oficina do ano foi aberta com os alunos da ESPRO - Escola de Ensino Social e Profissionalizante. Estas oficinas ocorrem toda terça-feira, das 15h - 17h.
Os alunos conheceram o espaço do CIS, visitaram todas as instalações, se ambientaram, passaram pelas duas exposições vigentes  (do artista Mário Gravem Borges "Rios, Ruas, Árvores e Casas e do artista Laércio alves - Releitura do patrimônio histórico de Campinas)  e seguiram para a palestra do dia: A arte como profissão. Na palestra puderam entender um pouco mais sobre as linguagens da arte e o caminho do profissionalismo nesta carreira. Dentre as mais preferidas e conhecidas profissões como artista plástico, ator ou músico, outras menos conhecidas (coreógrafo, roteirista, estilista, iluminador, regente, sonoplasta, etc)  foram elencadas de forma a se conhecer os dons já existentes, despertar e esclarecer.

Alunos da ESPRO no ambiente do CIS


Visitação a exposição do artista Mário Gravem Borges: Rios, Ruas, Árvores e Casas

Visitação a exposição do artista Laércio Alves: "Releitura do patrimônio histórico de Campinas"



18/02 - Segundo encontro - Conhecendo, manuseando, compondo, experimentando 


- tinta (aqui eles fizeram a própria tinta, mistura, relembraram conceitos cromáticos)
- fundo de tela
- a não utilização do pincel como ferramenta tradicional, quebrando paradigmas e conceitos
- a não utilização de lápis ou desenhos prévios
- técnica: monotipia rápida e improvisada
- o conhecido e o desconhecido (processo de impressão com placas diversas - acrílico, papelão, papel)
- resultados que agradam, vencem preconceitos e surpreendem pelo visual





conhecendo os materiais



Misturas, surpresas, conhecimento

Confecionando a própria tinta, novidade!




muitas, muitas perguntas

como se usa? o pincel, não pode? E agora?

É isso aí, vencendo o medo do novo











Aqui, ao final se levou em conta o processo, a quebra dos dogmas, a resistência do pré-desenho, a aplicação diferenciada da tinta e sua confecção, o tema explorado por eles. Observa-se ainda a singeleza, os pássaros, o sol e a casinha, mas mesmo em meio a predominância do tradicional desenho infantil, nota-se composições surpreendentes. 


Segundo encontro: 25/02 - Reflexões sobre a obra do artista Mario Gravem Borges e sua exposição

Aqui os alunos reutilizam a tinta feita na aula anterior

O armazém do café e o excelente espaço para a arte

Refletindo...discutindo sobre os temas



Intervenções produtivas


continuidade na técnica anterior

ousadia

começa a tomar forma

minha casa??? ficou lindo!

intervindo na gravura do outro, enriquecendo-a

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Encerrando os encontros de fevereiro, com as oficinas de artes visuais, compôs-se material para uma exposição itinerante.
A importância deste trabalho está longe do resultado visual das obras (que afinal ficaram até boas), mas vai muito além. Conta-se até um pouco de história:
No ano de 2010 a RTV-UNICAMP trocou o teto de algumas salas, descartando estas placas de gesso. Após pedido de autorização, estas foram armazenadas aguardando oportunidade de uso, lícito e adequado. Este material de descarte foi transformado em material de educação. E não só isso.
Quando o jovem, a população, o aluno, chega a um espaço de cultura e arte vai transformar e ser transformado. Esta mutação conjunta resulta em valores para todos. E um todo desta qualidade deve sair por aí "chamando" mais eus, que uma vez despertados pela proposta, venham conosco ser um todo bem maior e mais qualificado.
Entendemos por isto ações sócio-educativas e culturais.

3 comentários:

  1. Permeando todo esse processo, integração,socialização e criatividade!Parabéns Bete pelo projeto.

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    1. Obrigada Marluci! Parabéns a todos, não haveria projeto sem o conjunto harmonioso de vocês.

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